Sempre gostei de bichos, mas tenho uma adoração por gatos.
Toda criança quer um bichinho de estimação. Comigo e com meus irmãos não foi diferente e quando eu tinha 10 anos de idade, meu irmão 7 e minha irmã 4 nossos pais nos deram o Teddy de presente de dia das crianças. Esse gato lindo aí da foto:
Nessa foto ele já estava com uns 4 anos.
Tenho muitas histórias pra contar desse bichinho que ensinou tantas lições de vida para minha família e eu.
O Teddy foi um gato muito diferente. Ele era um gato companheiro e calmo.
Quando tínhamos a casa no condomínio em Ibiraquera, íamos passear e ele ia atrás, sem coleira, sem nada...ia acompanhar a gente nos passeios.
Adorava subir em árvores, só que isso lhe rendia uns rasantes dos pássaros que queriam proteger seus ninhos.
Outra coisa que Teddy adorava como todo gato gosta era dormir. Ele nunca teve caminha própria, sempre dormiu nas nossas camas.
Quando vendemos a casa do condomínio em Ibiraquera e começamos a pousada, não tinha muitas árvores pro Teddy subir e ele não ficava mais protegido dos cachorros. Só que ele nunca apanhou de cachorro, ele sabia se virar muito bem, corria muito mais rápido que qualquer cachorro e se não conseguisse escapar, dava um jeito de se defender.
Na pousada colocamos cachorros e no começo ele não se adaptou com os novos moradores, os cachorros corriam atrás dele, mas depois de um tempo ele nem ligava mais e andava bem tranquilo pelo jardim.
Teddy nunca tomou água no pote, ele gostava da água fresquinha que saía da torneira ou da fonte.hehe
Ele tomava conta de tudo, da cama, do sofá, onde ele deitasse ele se esparramava todo e ai de quem chegasse pra tirar ele dali...uahuaua
No inverno era muito engraçado, pois ele adorava ficar embaixo das cobertas durante a noite, e durante o dia que não era tão frio ele dormia em cima das cobertas. Meu companheiro nas noites frias de inverno era ele me esquentando..hehe
Teddy era o sexto membro da família, se íamos na sorveteria, pegávamos uma bola de sorvete pra ele. Se comíamos iogurte, o que sobrava era pra ele.
Em janeiro deste ano, foi descoberto um câncer nos ossos e a cada dia achávamos que ele ia morrer. O rosto dele foi inchando, os dentes caindo e ele foi envelhecendo e o câncer avançando. Minha mãe que cuidou dele de janeiro até maio, dia 27, o dia que ele faleceu.
Choramos muito, afinal, era um membro da família. Hoje ele está enterrado no jardim da pousada, o lugar que ele mais adorava.
Teddy morreu com quase 15 anos de vida, muito bem vividos, aproveitados e nos ensinou muitas lições de lealdade, cumplicidade.
Não haverá gato igual a ele.